Indagado pelo site Achei Sudoeste acerca do corte de subvenção da Lira Ceciliana, um dos motivos que deixou a cinquentenária filarmônica de fora do desfile cívico militar de 07 de setembro, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (PSB) respondeu que foi obrigado a agir de tal forma para não ser punido pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Mandei recado ao pessoal da Lira. Existe uma lei municipal que autoriza o prefeito a dar subsídios a várias entidades e instituições, no entanto a prestação de contas por parte do beneficiário nunca se realiza a contento e o TCM sempre condena o prefeito e não o beneficiário. Isso é uma aberração da fiscalização”, explicou o prefeito. Segundo ele, a administração está corrigindo a distorção. “Estou oferecendo a Lira um contrato de trabalho. Dessa forma, a Lira deverá realizar apresentações mensais em praças públicas e nos eventos do município. Ela poderá se prover através do seu trabalho como todo brasileiro faz. Não faz sentido a doação gratuita ou tutelar. O município não pode ficar mandado dinheiro para entidade simplesmente por mandar. Estamos abertos a essa negociação”, reforçou o prefeito brumadense.