A facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) estaria planejando a morte do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). A informação foi obtida através de uma investigação do Ministério Público de São Paulo. Os investigadores interceptaram em agosto de 2011 uma conferência telefônica entre os chefes do PCC durante a qual a morte do governador foi decretada. Além de Alckmin, outras autoridades políticas e policiais também estariam marcadas para morrer. A investigação sigilosa, que já é considerada a maior ofensiva contra o PCC desde a sua criação há 20 anos, começou em 2009 e resultou na denúncia de 175 suspeitos de pertencerem à facção pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico - também considerada maior denúncia contra qualquer grupo criminoso. A apuração concluiu que há criminosos do PCC espalhados por 22 unidades da federação, no Paraguai e na Bolívia. Só no Estado de São Paulo são 7.800 integrantes. Em uma das escutas telefônicas, o detento Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, principal líder da facção, diz que a criminalidade no Estado caiu por conta da ação do PCC e que o uso de crack nas cadeias também teria acabado graças à facção. As informações são do Jornal Folha de São Paulo.