A sentença condenatória de cassação do prefeito Aguiberto Lima Dias (PSL) e da vice Cristina Gondim (PSDB) foi o tema mais debatido entre os vereadores brumadense durante sessão realizada na noite da última segunda-feira (07). Exatamente um ano após ser eleito, prefeito de Brumado recebeu pela segunda vez a notícia do parecer do Juiz Genivaldo Alves Guimarães, que acatou as denúncias apresentadas através da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime). As bancadas de situação e oposição travaram um duelo acirrado com argumentos pró e contra a decisão judicial. Muito embora os parlamentares aprovassem projetos e indicações, as discussões foram tensas em torno do anúncio de cassação do prefeito. Do lado da oposição o discurso era de que a “justiça está sendo feita”, com alguns parlamentares até reforçando a ideia de que Aguiberto está sofrendo a penalidade de uma “maldita herança deixada pelo seu antecessor Eduardo Lima Vasconcelos”.
“Não estamos aqui, de forma alguma, comemorando essa situação, pois sabemos que ainda cabe recurso, mas é indiscutível que as provas são muito robustas. E, ainda mais, não podemos nos esquecer de que é a segunda cassação, tendo ainda mais três processos para serem julgados”, argumentou o vereador José Ribeiro Neves (PT). O petista ainda disse que espera o prevalecimento da justiça nesse caso. Já os parlamentares da situação saíram em defesa do gestor do Executivo e apresentaram ações da atual administração, comentando sobre o desejo da população em relação à permanência de Aguiberto na prefeitura. “Ao invés de ficarem comemorando a cassação do prefeito, os vereadores de oposição deveriam trazer projetos de obras para Brumado, porque o povo quer é resultado e trabalho como está ocorrendo com a gestão atual, a qual eles estão querendo atrapalhar com esse tipo de discurso sobre cassação. Hoje, um ano após as eleições, garanto que Aguiberto seria eleito com 70% dos votos, pois ele ganhou a aprovação popular”, rebateu o vereador Weliton Lopes (PR).