Em nota enviada ao site Brumado Notícias, o professor Gilvan Moreira, que se envolveu recentemente em uma briga com o Secretário Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, fez críticas ao prefeito Eduardo Lima Vasconcelos e aos vereadores municipais. “O ato mais nobre de qualquer tirania, abuso de poder, é produzir injustiça e celebrar o cinismo como atitude democrática. O atual gestor de Brumado assim se comporta com o aval de uma maioria de capachos e traidores da democracia incrustados na câmara municipal e em algumas secretarias. Quando políticos se acham senhores do povo o escravismo vem a galope”, disse. O professor ressaltou que, no município, a redução do tempo de licença maternidade, a extinção da guarda municipal e a retirada da representatividade da APLB são apenas algumas das violências praticadas contra a classe trabalhadora. O educador também destacou que a máquina púbica está sendo utilizada em benefício de interesses pessoais com a propagação de familiares no poder. “Eles desconhecem que a alternância é necessária para a democracia”, completou. Na nota, o professor disse ainda que a cidade está, aos poucos, se tornando um “pequeno e oligárquico feudo e o povo, os servos da propriedade feudal do senhor absoluto”. “Brumado tem se destacado na Bahia como o mais bem administrado feudo contemporâneo, a mais competente oligarquia, o mais absoluto regime que interfere até nas questões da fé”. Por fim, ele afirmou que os professores de Brumado, enquanto classe, tem lutado contra a injustiça, que se manifesta das mais variadas formas.