Em assembleia realizada na Praça Abias Azevedo, os professores decidiram aderir à paralisação nacional que ocorrerá na próxima sexta-feira (31), quando frentes sindicais e servidores públicos de todo o país estarão mais uma vez cruzando os braços em protesto contra a PEC 287, que trata sobre a reforma previdenciária e o aumento do tempo de serviço para aposentadoria. Os professores decidiram ainda aderir à paralisação programada para o dia 6 de abril. Durante os movimentos, o município de Brumado poderá se tornar o centro das manifestações das frentes sindicais em atuação no estado, uma vez que o prefeito conseguiu na Câmara de Vereadores a aprovação do Projeto de Lei 004/2017, que visa a unicidade sindical e não reconhece a representatividade da APLB-Sindicato (Professores), do Sindguardas (Guardas Municipais) e do Sindaces (Sindicato dos agentes de saúde e endemias). Em entrevista ao site Brumado Notícias, o presidente da APLB, Cezar Nolasco, declarou que a situação no município tem repercutido em todo estado e há um sentimento de revolta contra o gestor e os vereadores que aprovaram os últimos projetos que vão de encontro à opinião pública. “Não são apenas projeto impopulares, são projetos contra a população e isso é revoltante. Por isso, caravanas estão sendo organizadas para estarem presentes em Brumado nas próximas manifestações a fim de tentar sensibilizar a comunidade e até mesmo o parlamento para reverem o que foi aprovado”, disse o líder sindical.