Na Audiência Pública realizada com o Secretário Estadual da Fazenda, Manoel Vitório, na Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa da Bahia, foi abordado o balanço fiscal do 3º quadrimestre de 2016. Vários questionamentos dos parlamentares da oposição sobre os contratados das empresas terceirizadas que estão sob Reda e os débitos do governo ficaram sem resposta. O deputado Luciano Ribeiro (DEM) fez uma análise referente à relação dos terceirizados. Segundo o democrata, desde 2006, mais de 11 mil contratados, apesar de receberem os salários, estão sem a garantia de outras verbas rescisórias. Os mesmos trabalhadores passaram de terceirizados para o regime Reda, além de haver uma vacância em determinado momento em que não havia contrato nem com as terceirizadas nem por meio do Reda. Em defesa dos trabalhadores, o deputado quer entender como o Estado vai resolver essa questão que é de sua responsabilidade. “Não é preciso ser advogado ou juiz para saber que mesmo tendo sido três relações de trabalho com serviços contínuos para o mesmo tomador - o Estado - é ele quem terá que arcar com a dívida perante os trabalhadores e as empresas”, destacou o democrata, acrescentando o fato de que o Ministério Público do Trabalho firmou, há um ano, acordo para o Estado bloquear R$ 14 milhões da conta de umas das empresas e o Estado não cumpriu. “Até o momento, nada, enquanto os trabalhadores estão a ver navios”, lamentou Ribeiro.