O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou na última segunda-feira (21) um novo pedido de habbeas corpus apresentado pela defesa do ex-prefeito de Riacho de Santana, Tito Eugênio Cardoso de Castro (PDT), preso pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Imperador. A PF acabou com um esquema de desvio de dinheiro na prefeitura municipal. Tito Eugênio é acusado de ser o chefe da quadrilha que fraudava contratos de transporte escolar. Segundo a PF, o ex-prefeito abriu empresas fraudulentas em nome de laranjas e colocou na administração parentes ou pessoas de sua confiança, os quais comandavam toda a operação de transporte escolar na cidade e recebiam um valor muito maior do que era repassado aos motoristas – o restante era desviado para proveito próprio. Ao longo dos anos, essas empresas movimentaram mais de R$ 100 milhões. Parte dos recursos desviados foi utilizada para pagar dívidas de campanha.