Em entrevista ao site Brumado Notícias, o secretário de saúde de Brumado, Cláudio Feres, lamentou a morte do pedreiro José Fernandes Moço, ocorrida dentro do Hospital Professor Magalhães Neto, na madrugada desta quinta-feira (27). Vítima de um acidente de moto, o pedreiro estava há cinco dias internado na unidade à espera de uma vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. O secretário declarou que o hospital e a secretaria municipal de saúde fizeram tudo o que foi possível, mas não foi encontrada vaga em nenhuma das UTIs do estado. A morte do pedreiro acendeu ainda mais a discussão em torno da falta de uma UTI no município. O espaço físico já está concluído, restando apenas o emparelhamento e a realização dos trâmites burocráticos e acertos financeiros para a sua inauguração e manutenção, o que deve acontecer no próximo ano. Mesmo assim, o secretário reforçou o apelo popular para que as autoridades governamentais deem mais atenção a essa carência do município, que é o único polo de saúde da região sudoeste que não possui uma unidade de terapia intensiva. A falta de uma UTI na cidade deixa mais de 400 mil pessoas desassistidas na microrregião. “É uma urgência que já gritávamos há anos e agora reforçamos ainda mais esse grito, pois esse não é o primeiro relato de perdermos um conterrâneo pela mera falta de uma UTI. Apelamos mais uma vez aos nossos representantes políticos governamentais, em nome de todas as famílias que perderam entes queridos em situações similares, para que se mobilizem em agilizar a instalação da nossa unidade de terapia intensiva”, apelou o secretário.