O desemprego no trimestre encerrado em setembro ficou em 11,8%, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) Mensal, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo IBGE. A taxa se manteve no maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, e que foi alcançada no trimestre encerrado em agosto passado. Há um ano, o índice estava em 8,9%. No segundo trimestre de 2016, período que serve como base de comparação, a taxa era de 11,3%. O total de pessoas sem emprego ficou em 12 milhões, também se mantendo no maior nível histórico, alcançado no trimestre no período de junho a agosto deste ano. De acordo com o jornal O Globo, a taxa de desocupação estimada em 11,8% representa um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao período de abril a junho deste ano (11,3%), que é usado como base de comparação pelo IBGE. Frente ao mesmo trimestre de 2015, quando a taxa ficou em 8,9%, o quadro foi de elevação bem mais acentuada. A população desocupada, de 12 milhões, cresceu 3,8% (mais 437 mil pessoas) em relação ao trimestre de abril a junho, e subiu 33,9% (mais 3 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015. Já a população ocupada foi estimada em 89,8 milhões de pessoas — redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de abril a junho (menos 963 mil pessoas) e de 2,4% (menos 2,3 milhões de pessoas) em comparação a igual trimestre de 2015. É a primeira vez desde o segundo trimestre de 2013 que a população ocupada é inferior a 90 milhões de pessoas. Na época, o país vivia o pleno emprego.