A cidade de Igaporã, que fica situada entre os municípios de Guanambi e Caetité, no sudoeste baiano, teve a cadeia interditada pela justiça há cinco anos e, desde então, o local não funciona. Com pouco mais de 23 mil habitantes, a cidade é carente de maior efetivo no que se refere à segurança. O delegado Clécio Magalhães, que é lotado na 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), em Guanambi, também é titular da delegacia de Tanque Novo e plantonista nos municípios de Igaporã e Matina. Por telefone, o delegado conversou com o site Brumado Notícias e falou sobre as condições de trabalho em Igaporã. “A justiça interditou a cadeia há cerca de cinco anos, pois a mesma não tinha condições de abrigar os presos. Na época, o Estado ficou de alugar uma casa onde funcionaria a parte administrativa da delegacia, o que não aconteceu. Até hoje o local está em estado precário; tem apenas duas salas e elas estão deterioradas. Em Igaporã, eu sou delegado, escrivão e agente ao mesmo tempo. Conto apenas com o apoio de outro agente e com um funcionário da prefeitura”, declarou o delegado. Magalhães ainda informou que os presos da cidade são encaminhados para Tanque Novo, a qual recebe os detentos dos três municípios onde ele atua.