Em 2010, o Brasil investia 5,8% na educação, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), valor que subiu para 6,1% em 2011. Outro dado importante é que o país se equiparou à Suíça, que investiu em 2011 5,6%, segundo o último relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicado em 2010. Embora isso seja algo positivo, segundo esse relatório da OCDE, na Suíça era investido US$ 12,8 mil por aluno anualmente, enquanto no Brasil o investimento por ano em cada aluno ficou em US$ 2,96 mil. Quando se analisa o Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi), o país ultrapassa os valores necessários para oferecer um padrão mínimo de ensino. Só que esse mínimo não é cumprido em todos os estados. Segundo estimativa do presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca), José Marcelino de Rezende Pinto, a variação entre estados é entre R$ 1.729 e R$ 2.915. E a Bahia faz parte do grupo que paga esse mínimo, juntamente com Ceará, Maranhão e Piauí. O valor maior é pago por Roraima. Mesmo admitindo a desigualdade e reconhecendo a necessidade de mais investimentos, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, comemorou os resultados de 2011.