Há alguns dias um abaixo assinado está circulando entre as escolas municipais, o qual os subscritos pedem a aprovação do índice de 8,68% de aumento salarial oferecido pelo Poder Executivo. Entretanto, o diretor da delegacia municipal da APLB, Gilvan Moreira, garantiu que esse documento não é legal. “A lista está sendo entregue por moto táxi, não sei quem está fazendo, mas não é legal porque não consta o nome de nenhuma entidade representativa dos professores”, justificou. O diretor aproveitou para comentar ter ouvido alguns vereadores dizerem que se os professores não aceitarem o valor proposto pela prefeitura, estão deixando de receber R$ 1,3 mil. “Mas é bom lembrar que se aprovaram os 8,68% e não os 24%, os professores ficaram sem receber R$ 2.300,00. Se os vereadores querem realmente nos ajudar, que votem no projeto de forma integral. Qualquer aditivo à lei federal, que não seja de forma integral, é irregular na nossa visão. Se o vereador quer votar, que vote dentro do conhecimento dele das leis. Agora a assembleia já decidiu e a gente vai brigar até o final na justiça pelos 24%, cumprindo o piso”, categorizou Moreira. No tocante ao abaixo assinado, o diretor da APLB garantiu que a classe vai tomar as medidas jurídicas quando souber quem fez o documento. “O documento é irregular e foi utilizada má fé, e os vereadores precisam pensar sobre isso, pois eles precisam fazer uma coisa dentro da legalidade”, emendou.