A vida na terra se originou 220 milhões de anos antes do que se pensava até agora, indicaram nesta quinta-feira (1) cientistas australianos ao revelarem a existência de fósseis que datam de ao menos 3,7 bilhões de anos. Estas pequenas estruturas foram encontradas na Groenlândia e emergiram à superfície após o degelo de uma placa no maciço de Isuea. Isso demonstra que a vida emergiu pouco depois da formação da Terra (há 4,5 bilhões de anos), destaca o pesquisador Allen Nutman da Universidade de Wollongong. Ele acredita que isso permite abrigar a esperança de que uma forma muito básica de vida pode, em algum momento, existir em Marte, considerado o planeta do sistema solar mais propício para a existência de formas de vida.