Com as definições das chapas majoritárias na capital do minério para a disputa da cadeira executiva, a população ainda não sabe qual será o palanque do governador do estado, Rui Costa (PT). Dois nomes foram confirmados para a disputa e já anunciaram suas chapas. O engenheiro Eduardo Lima Vasconcelos (PSB) terá como vice o sindicalista Édio da Silva Pereira (PCdoB). Já o presidente da Câmara Municipal, médico Alessandro Lôbo e Silva (PRB), o auditor fiscal Luís Carlos Moura Matos (PTC) na vice. Apesar de ser do PSB, da senadora Lídice da Mata, que apóia os governos do PT, na esfera estadual e federal, Vasconcelos foi às ruas a favor o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), sendo inclusive contumaz em suas críticas. Ele declarou que “há três coisas que a gente só faz uma vez na vida: nascer, morrer e votar no PT”. Lôbo também teceu críticas às administrações petistas e o seu partido, o PRB, foi a favor do impeachment, mas conta com o PT em sua coligação deste ano, porém a maioria de seus apoiadores são carlistas e ligados ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Alguns petistas de carteirinha disseram que abandonarão a sigla, caso Costa venha a Brumado e suba no palanque de Eduardo. Mesmo com as divergências, os pré-candidatos esperam contar com o apoio de Rui nas eleições 2016. Fica a dúvida no ar: qual seria o melhor palanque para o governador da Bahia? Ou seria melhor a neutralidade do chefe do executivo baiano? Vamos aguardar e esperar o andamento do pleito eleitoral.