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Preço do feijão oscila em Brumado e grão se torna o vilão da cesta básica
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

A boa notícia para os brumadenses foi a ligeira queda no preço do feijão carioquinha, que no seu pico da inflação chegou ao consumidor final a até R$ 12 o quilo. Na última semana, as donas de casa começaram a comprar o alimento um pouco mais barato, a R$ 9 o quilo. A baixa no preço promete durar pouco, pois, com a seca e baixa produtividade, esta semana os comerciantes voltaram a comprar as sacas mais caras. No pico da inflação, o saco com 60 kg do feijão chegava aos cerealistas no mercado municipal a R$ 570. Com uma pequena melhora, os preços caíram para R$ 420. Já esta semana, os feirantes e proprietários de supermercados começaram a pagar mais caro novamente pela saca - R$ 480,00 - e com a previsão nada animadora do valor ficar ainda maior até o fechamento do mês. No momento, o consumidor brumadense está pagando em média R$ 9,50 pelo quilo do tradicional feijão carioquinha. O parceiro inseparável do feijão, o arroz, também está mais caro. O quilo, que na última quinzena ainda se via nas prateleiras a R$ 2,50, agora é comercializado até R$ 3,00. O fardo do arroz, que antes chegava aos comerciantes a R$ 63, agora é adquirido por R$ 80. “Quando não é a seca é a chuva descontrolada que vem castigando nossos campos de lavoura e afetando diretamente o bolso do consumidor final. Do jeito que está indo, vamos ter que aprender a nos adaptar a novos alimentos para suprir a carência dos nossos tradicionais pratos”, comentou um cerealista ao Brumado Notícias.

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