A venda de livros durante o primeiro semestre de 2016 fechou em queda de 16,3% em volume, em relação ao ano anterior. Em faturamento, a queda foi menor, de 6,94% — mas, descontando a inflação acumulada nos últimos doze meses, a queda real do faturamento é de 15,61%. O levantamento foi feito pela Nielsen por encomenda do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). Segundo o Snel, os números são reflexo da crise econômica brasileira e da ausência de um fenômeno equivalente ao dos livros de colorir no ano passado, que testemunhou um boom entre abril e junho. De acordo com a Revista Veja, o preço médio dos livros passou de 38,55 para 42,87 reais, comparando o primeiro semestre de 2015 e 2016, um aumento de 11,19%. A pesquisa mostrou que também caíram as vendas no chamado período 6, entre 23 de maio e 19 de junho, de 18,41% em volume e 9,93% em faturamento, em relação ao mesmo período no ano passado. A pesquisa faz parte do Painel das Vendas de Livros no Brasil de julho. O estudo é feito todo mês, a partir de dados coletados em livrarias, canais de e-commerce e varejistas.