Primeiro foram os mais de 330 quilos de carne apreendidos na última quarta-feira (04) e que foram furtados de cima do caminhão na porta da delegacia de Brumado. Para acrescentar, na manhã desta sexta-feira (06) a polícia descobriu que na noite de ontem, quinta-feira (05), as 25 peças de couro que foram apreendidas junto com a carne e enterrados no aterro controlado à margem da BR-030 – sentido Brumado/Tanhaçu – também foram roubadas. Uma equipe da Polícia Civil, comandada pelo delegado Nilo Ebraim, esteve no aterro nesta manhã e confirmou o roubo do couro após escavação no local.  “A Polícia Civil intensificou as investigações quanto ao roubo da carne, fomos até o restaurante onde se suspeitava estar a carne roubada, mas nada foi encontrado. Já na manhã desta sexta-feira fomos ao aterro controlado e, com o apoio de uma retroescavadeira, escavamos onde o material tinha sido enterrado e vimos que não havia carne e que também o couro havia sido roubado”, contou o delegado ao site Brumado Notícias. Ebraim explicou também que a Polícia Civil não era responsável pela carga apreendida. 

“Em momento nenhum essa carne estava custodiada pela Polícia Civil. Há um auto de apreensão da própria ADAB constatando que a custódia era deles. Com isso foram feitos os procedimentos necessários e a carga foi encaminhada para o aterro, mas não foram incineradas, segundo o gerente da ADAB, por conta de questões de leis ambientais. A carga foi então enterrada após espalharem creolina nela”, disse. O delegado declarou ainda que as investigações serão mais intensificadas, pois, embora apreensão de carne faça parte de operações corriqueiras, o furto da mercadoria apreendida se torna melindroso.  “A Polícia se sente ultrajada, pois é inadmissível que uma apreensão seja furtada na porta da delegacia. Ainda não podemos informar o nome do restaurante suspeito por estar em investigação”, pontuou Nilo Ebraim. A nossa reportagem também apurou que o caminhão, veículo transportador da carga apreendida, foi conduzido ao pátio da 34ª CIPM por conta de irregularidades na documentação, sendo liberado após ter regularização.