A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) encaminhou uma nota ao site Brumado Notícias a fim de esclarecer os valores exorbitantes que são cobrados nos talões enviados aos moradores do Distrito de Sussuarana, em Tanhaçu, no sudoeste baiano. A empresa explicou que a operação do sistema de abastecimento da localidade de Sussuarana teve início em outubro de 2011. Antes desse período, segundo a Embasa, o fornecimento não atendia aos padrões de qualidade do Ministério da Saúde e nem havia cobrança pelo serviço. Após assumir a operação do sistema, a Embasa teria investido em melhorias, como a instalação de novos equipamentos, ampliação da rede de distribuição, implantação de novas ligações e instalação de hidrômetros, a fim de medir o consumo dos imóveis e evitar o desperdício e uso inadequado da água. “Do total de 500 imóveis cadastrados em Sussuarana, 387 são consumidores enquadrados na faixa mínima e apenas 22 possuem consumo maior do que R$ 70. Destes 22 imóveis, alguns apresentaram vazamento interno (visível ou invisível) e os moradores foram convidados a negociarem o débito, com o refaturamento das contas, sob a condição de corrigirem o vazamento”, afirmou a diretoria da Embasa em nota. De acordo com a Embasa, mesmo com a possibilidade de renegociarem a dívida, os moradores dos 22 imóveis rejeitaram a proposta e foram enquadrados na relação de usuários que há mais de seis meses estão em débito com o pagamento das contas. A Embasa garantiu que, mesmo diante da situação, o fornecimento de água na localidade está sendo mantido.