As empresas que atuam na obra de construção do Parque Eólico na região do distrito de Cristalândia, em Brumado, vêm realizado reuniões com as comunidades adjacentes com a proposta de realizar obras sociais nas localidades como contrapartida pela utilização da área. Entre as ações sociais estariam as construções de usinas de leite, umbu e tecelagem. No entanto, a proposta não tem agradado os líderes comunitários e tampouco os representantes dos órgãos de defesa do desenvolvimento rural. Sobre o tema, Aroldo Meira, presidente do sindicato dos produtores rurais de Brumado, avaliou que as empresas estão na verdade tentando ludibriar as comunidades fugindo da real necessidade da região. O sindicalista disse que vai mobilizar os associados a rejeitarem as propostas do empreendimento e buscarem por meio do mesmo a canalização de água para as comunidades. “Está fora de lógica a adutora e a barragem estarem na região de Cristalândia e as comunidades terem de pagar caro por abastecimento de caminhão pipa. Nossa contraproposta é para que as empresas envolvidas na obra se unam com a prefeitura, Embasa e estado para levarem água a estas comunidades. Já temos esses projetos de usinas e tecelagens, mas sem água nada disso vai funcionar. Então, nos deem a água que o resto a gente corre atrás”, pontuou o sindicalista.