Os principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff (PT) em Brasília já estão planejando o seu futuro, em caso de impeachment. Para o ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner, um novo governo federal pode representar a sua volta à Bahia para ocupar o cargo de secretário em alguma pasta da administração de Rui Costa (PT). De acordo com o jornal o Globo, ele também é cotado para assumir um cargo de direção no PT para ajudar a reestruturar o partido. A manobra também estaria sendo feita como uma maneira de garantir foro privilegiado ao ministro. Caso ele seja investigado pela Operação Lava Jato, o julgamento caberia ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e não à Justiça Federal do Paraná, com o juiz Sergio Moro.