Teve início às 14h05 deste domingo (17) a sessão da Câmara dos Deputados que decidirá se o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) segue para o Senado. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começou a sessão explicando como deve funcionar o rito de votação do pedido de afastamento de Dilma, de autoria dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal. Antes da apreciação, o relator do processo, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), terá 25 minutos para discursar no plenário da Casa. Logo depois, os líderes partidários poderão usar a palavra. O tempo varia de 3 a 10 minutos, de acordo com o tamanho da bancada. Eles também podem fazer uso de mais um minuto para orientação do voto dos deputados da legenda. A votação será por chamada nominal. Cunha começará por deputados da região Norte e alternará entre parlamentares do Norte e do Sul. A chamada, estado por estado, é por ordem alfabética. De acordo com o peemedebista, uma segunda chamada poderá ser feita em caso de deputados ausentes, ao fim da votação pelo estado do parlamentar faltoso. Para o processo ser remetido ao Senado, os defensores do impeachment precisam arregimentar 342 votos, o que representa dois terços dos 513 parlamentares. Caso o número não seja alcançado, o parecer pró-impeachment é arquivado.