MPF defende segundo inquérito da PF que investiga Lula na Zelotes
O Ministério Público Federal (MPF) defendeu a existência de um segundo inquérito já em curso na Polícia Federal (PF) para investigar, no âmbito da Operação Zelotes, a possível negociação de medidas provisórias que beneficiaram o setor automotivo. Já há uma ação penal na Justiça Federal do Distrito Federal que começou a partir de um primeiro inquérito policial. Segundo o MPF, o segundo inquérito “não constitui estratagema ilícito utilizado pela acusação em desfavor da defesa” e, por isso, não deve ser paralisado, como querem os advogados dos réus. Nesta quinta-feira, em ofício encaminhado à Justiça Federal, o delegado da Polícia Federal (PF), Marlon Cajado, já tinha defendido a existência do inquérito. O objetivo é saber se, além de dois servidores que já são réus, outros foram também corrompidos ou se a menção aos nomes deles era apenas uma forma de os acusados propagarem influência que não tinham. Entre os nomes de ex-servidores sob investigação citados por Cajado estava o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em depoimento à PF, Lula negou participação em irregularidades.