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Carnaval pode aumentar e espalhar casos de zika vírus, alertam infectologistas
Foto: Andre Penner/AP

De acordo com alerta emitido pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a passagem de milhares de turistas por capitais com tradicionais carnavais de rua em estados com alto número de casos de bebês nascidos com microcefalia e suspeita de ligação com o zika vírus pode representar um “coquetel explosivo” e ajudar a espalhar ainda mais a doença pelo país. Até o momento há 3.530 casos de microcefalia relacionados ao zika em 21 estados. De acordo com o G1, para os especialistas, o Carnaval reúne fatores de risco preocupantes para o aumento da transmissão do zika. O alerta se soma a um comunicado da Organização Pan-Americana de Saúde, que relatou aumento de casos da síndrome de Guillain Barré em países com epidemias de zika. Em julho de 2015, 42 pessoas foram confirmadas com a doença, que causa problemas neurológicos, na Bahia. O “coquetel explosivo” do Carnaval inclui, segundo os infectologistas, as grandes aglomerações de pessoas, em geral com poucas roupas e mais vulneráveis às picadas do Aedes aegypti, possibilidade de chuvas, maior quantidade de lixo nas ruas e por consequência mais chance de potenciais criadouros do mosquito. Isso se soma ao maior numero de relações sexuais sem proteção e risco de gestações indesejadas justamente nos locais de maior incidência do vírus relacionado à má formação fetal. 

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