Os trabalhos na Defensoria Pública Estadual (DPE) em Brumado têm surtido resultados satisfatórios para a população. Um relatório apresentado com exclusividade pelo órgão ao site Brumado Notícias mostra que a área da saúde está entre as mais cobradas pela falta de alguns atendimentos de média e alta complexidade no Hospital Professor Magalhães Neto. Nesse aspecto, o mais cobrado é a falta de alguns medicamentos na farmácia básica da cidade. O defensor público Henrique Bandeira destacou que há um índice elevado de casos de diabetes no município e muitos pacientes vão à defensoria reclamar da falta de insulina. Nossa reportagem ouviu o secretário municipal de saúde, Cláudio Feres, e o mesmo justificou que as reclamações referentes aos atendimentos no hospital aumentaram entre os meses de outubro e novembro de 2015 devido à crise que obrigou o município a suspender alguns atendimentos, entre eles as cirurgias eletivas. O período coincidiu com a reabertura da defensoria e justifica os números do relatório. Com relação aos medicamentos, o secretário esclareceu que a farmácia básica é mantida através de um tríplice convênio entre município, estado e União. Feres admitiu a falta de alguns medicamentos na farmácia básica, mas deixou claro que a culpa é da União em não ter enviado as cotas do município, o que gerou um déficit de quase R$ 300 mil só em medicamentos que foram se acumulando durante o ano passado. No entanto, o secretário explicou que, no caso específico da insulina, trata-se de insulinas de graus mais elevados para pacientes de casos diferenciados e que tais remédios não se encontram disponíveis na rede básica.