Em Minas Gerais, o fazendeiro e ex-prefeito de Unaí, Antério Mânica, foi condenado a uma pena de 99 anos, 11 meses e quatro dias de prisão por ser um dos mandantes dos homicídios dos três fiscais do trabalho e de um motorista no crime que ficou conhecido como Chacina de Unaí. Mânica poderá recorrer em liberdade. De acordo com a Agência Brasil, em 28 de janeiro de 2004, os auditores fiscais do Trabalho, Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, além do motorista Ailton Pereira de Oliveira, foram executados a tiros, enquanto se preparavam para uma fiscalização em fazendas de feijão da zona rural da cidade, suspeitas de contratarem trabalhadores irregularmente. Na semana passada, a Justiça condenou o fazendeiro Norberto Mânica, irmão de Antério Mânica, também acusado de ser mandante do crime, e o empresário José Alberto de Castro, apontado como intermediário. Antério foi eleito prefeito de Unaí em 2004 e 2008.