Desde a semana passada, o vereador Édio Pereira (PCdoB) tem feito contato com lideranças da Guarda Municipal e com o prefeito Aguiberto Lima Dias (SD) com o objetivo de encontrar uma saída para o impasse que levou a categoria a deflagrar greve por tempo indeterminado. A assessoria jurídica da prefeitura orientou o prefeito a não reconhecer o Sindguarda como representante dos guardas municipais, alegando que esta representação é do Sindicato dos Servidores. Porém, na opinião do vereador, a guarda municipal é uma categoria diferenciada, inclusive reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que emitiu o Registro Sindical para o Sindguarda, o qual tem base territorial em todo o Estado. O MTE emitiu também uma Nota Técnica reconhecendo que os servidores da guarda devem ser representados pelo sindicato específico da categoria. “Mesmo que não fosse, é um erro grave fechar as portas e não ouvir os anseios dos servidores. Receber os servidores da guarda não significa atender as suas legítimas reivindicações e sim uma demonstração de respeito pelos relevantes serviços que esta categoria presta à sociedade. A assessoria jurídica da prefeitura está induzindo o prefeito Aguiberto, que sempre primou pelo diálogo, ao erro. A atribuição da assessoria deve ser atuar na área técnica. A questão política é uma atribuição do chefe do poder executivo. A assessoria não sofre desgaste, quem está pagando um alto preço político com este impasse é o prefeito”, finalizou o vereador.