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Brumado: Homem fica uma hora deitado no chão a espera de atendimento no Hospital Magalhães Neto
Um lavrador estava sentindo fortes dores na região do abdômen e somente foi atendido após a chegada da imprensa. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

A lavradora Rosilene viveu momentos de angústia na manhã desta quarta-feira (24) ao acompanhar seu marido de 51 anos ao Hospital Professor Magalhães Neto, em Brumado. Moradores da Fazenda Lagoa das Flores, próximo a Umburanas, distrito brumadense, eles foram ao local porque o homem estava reclamando de dores na região do abdômen. A esposa narrou ao site Brumado Notícias que seu marido começou a sentir dores ontem, terça-feira, tendo diarreia, mas como não tinham transporte momento, esperaram até o amanhecer para irem ao hospital. A aflição aumentou quando já estavam no Hospital e a dor piorou. Mesmo já tendo passado pela triagem, o homem de 51 anos ainda aguardava atendimento. Com a demora e passando muito mal, o marido de Rosilene deitou no chão do hospital público, pois não suportava mais ficar sentado na cadeira.  “Ele ficou deitado no chão por quase uma hora e só foi atendido porque a imprensa chegou e fotografou tudo”, desabafou a mulher. Reclamações por conta da demora no atendimento  no Hospital têm sido frequentes, a exemplo do que aconteceu na noite da última segunda-feira (22), quando os pacientes ficaram irritados porque ficaram na sala de espera por longas horas.

Comentários

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Arthur Vinícius
Eu acho que a população daqui da cidade é impaciente isso sim, vamos ver se fosse em Salvador ou em Vitória da Conquista em um Hospital de Base se eles fariam isso, tinham que esperar igual a todo mundo. Graças a Deus foi poucas vezes que precisei ir ao hospital.
Júlia Alice Britto Azevedo
Ontem, estive no Hospital Municipal, e fui muito bem atendida. Estou com pneumonia. Têm bons médicos e enfermeiras (os) e técnicos. O que vi lá dentro, é que o número de pacientes é exageradamente maior que o número de funcionários. Os que lá estão se desdobrando para dar atendimento. Cheguei sem conseguir respirar, mas tinha: pessoas enfartando, acidentados, fraturas expostas, uma verdadeira loucura. O quadro de médicos e enfermeiros tem que aumentar e a estrutura física do hospital também. Mas não esqueça, que estão ali, bons profissionais. Sei que esse senhor passou, e que Deus o ilumine.
Aritâna Meira
Sou brumadense, mas mora fora do país há mais de cinco anos. Lendo essa reportagem fiquei mais uma vez indignada. A saúde pública de Brumado sempre assim: escassa. Quantos anos já se passaram e ainda continuam a mesma coisa? Que vergonha!