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Remédios falsificados representam 15% do mercado, aponta OMS
Foto: Reprodução

Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15% do mercado é composto por medicamentos falsificados. Há especialistas que apontam percentuais ainda mais altos: por ser uma comercialização informal, não há como estabelecer um número com precisão. Já o varejo farmacêutico formal comercializa mais de 134 bilhões de doses por ano. Sobre o assunto a Agência Brasil entrevistou Pâmela Alejandra, farmacêutica do Centro de Informação sobre Medicamentos do Conselho Federal de Farmácia. Ela explica que um medicamento falsificado é aquele que não provem do fabricante original, ou que sofreu alguma alteração ilegal antes do seu fornecimento ao paciente, como por exemplo, conter doses muito baixas do ingrediente ativo e data de validade alterada. A farmacêutica alerta para a compra de medicamentos pela internet e ou camelôs e recomenda que a aquisição seja feita sempre em farmácias. Os medicamentos mais apreendidos no Brasil são para tratamento de disfunção erétil, anabolizantes, emagrecedores e pilulas de combate ao câncer, afirma Pâmela Alejandra. Ela cita especificamente: Viagra, Cialis, Durateston, Hemogenin, Deca durabolim e Citotec.  De acordo com a farmacêutica, cerca de metade dos medicamentos falsificados são provenientes de fábricas paraguaias. Enquanto os preços baixos tornam o mercado informal atraente, a população fica exposta a riscos que podem ser fatais, reforça Pâmela Alejandra.

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