Após a notícia de que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) multou em R$ 2 mil o prefeito da cidade de Guajeru, Gilmar Rocha Cangussu (PT), o Gil Rocha, pela prática de nepotismo ao nomear a esposa, Marta Santos Lima Rocha, para o cargo de tesoureiro, no exercício de 2014, o gestor encaminhou nota ao site Brumado Notícias comentando a decisão. “A nomeação foi uma decisão para socorrer o município em um momento de emergência, não se tratando de um favorecimento”, disse Gil Rocha. Segundo o prefeito, a nomeação de Marta Lima, que é funcionária concursada do município e já exercia cargo administrativo na prefeitura de Guajeru desde 2006, se deu em virtude do afastamento do então tesoureiro, Pablo Carpejane, que em junho de 2014 pediu para ser desligado do cargo, alegando motivos pessoais. Tendo em vista o momento de crise e de cortes de gastos que o município atravessava, “tivemos a necessidade de nomear alguém que já fizesse parte do governo, que tivesse inteirado das ações que vinham sendo realizadas por nós e, principalmente, que fosse alguém do quadro efetivo e que não viesse a onerar a folha no momento em que víamos fazendo demissões e cortando despesas com pessoal. Além disso, precisávamos de alguém com conhecimento e habilidades para ocupar o cargo”, ressaltou. Ele ainda alega que a funcionária já sabia que sua permanência no cargo seria por um curto período. Em maio deste ano, já com as contas em ordem, a funcionária foi exonerada.