O vereador comunista brumadense, Édio Pereira, não está nada satisfeito com a postura tomada pela administração do governador Rui Costa (PT) no que se refere à atenção à saúde e a educação no estado. “Mesmo sendo aliado do governo de Rui Costa não posso pactuar com algumas ações que foram tomadas que atingem em cheio os servidores públicos”, destacou o líder do PCdoB ao falar sobre os dois meses de atraso nos salários dos servidores terceirizados da educação. Pereira apontou que o quadro é uma herança deixada pelo ex-governador Jaques Wagner (PT). O parlamentar também criticou o secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilasboas, que, segundo ele, tem se mostrado irredutível aos apelos dos servidores da saúde que estão em greve. Édio disse ainda que a altivez do secretário tem promovido um massacre no funcionalismo público. “O grande diferencial em qualquer órgão está na motivação e valorização dos seus servidores. Não existe governo sem servidores e trabalhadores motivados e comprometidos com esse governo. Mas é adotada uma política de massacre à classe trabalhadora e isso leva à gestão a contramão”, disparou o vereador, afirmando por fim que o governo está promovendo a usurpação dos direitos trabalhistas, rotulando mais uma vez o secretário de saúde como principal responsável. “Não pode haver uma posição radicalizada e inflexível de não sentar para conversar e negociar, principalmente no governo dos trabalhadores onde há um secretário que não conversa. Por isso temos essa posição crítica. O governo está usurpando o direto trabalhista dos servidores”, pontuou Édio.