Entre universidades estaduais e federais, sete das nove universidades públicas da Bahia estão em greve. De acordo com o G1, os movimentos foram iniciados no dia 13 de maio com paralisação das atividades nas quatro instituições estaduais. Entre as cinco federais, as interrupções começaram de forma gradativa no dia 28 de maio, primeiro com a Universidade Federal da Bahia (Ufba), e depois seguidas pelas Universidades Federais do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do Oeste da Bahia (UFOB). A do Vale do São Francisco (Univasf) tem indicativo de greve para 23 de julho e a do Sul da Bahia (UFSB) não decidiu sobre a questão. Segundo o diretor da Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), Milton Pinheiro, mais de 60 mil estudantes estão sem aulas e 5,5 mil professores parados em todo o estado. Quase dois meses após a paralisação, Pinheiro afirmou que não há previsão de retorno às aulas nas instituições estaduais. Dentre as principais reivindicações dos professores está a questão orçamentária. A categoria reivindica que 7% da receita líquida do estado, livre de imposto, sejam destinados para as universidades estaduais. Também integram a pauta a garantia de direitos trabalhistas e o aumento do quadro de professores.