O Partido dos Trabalhadores (PT) foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a pagar uma multa de R$ 4,9 milhões por irregularidades nas contas de campanha do partido em 2009. A sanção do tribunal também prevê que o PT fique sem receber, durante três meses, as cotas relativas ao fundo partidário. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), o partido havia utilizado recursos do Fundo Partidário para pagar um empréstimo fictício contraído no Banco Rural, no escândalo do mensalão. Em 2003, o banco concedeu um empréstimo de R$ 3 milhões para o PT, mesmo com o partido tendo encerrado o ano anterior com um rombo de R$ 2 milhões em suas contas. O Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que os empréstimos eram fictícios. Mesmo assim, o PT utilizou verbas do fundo para quitar a dívida.