De acordo com estudo brasileiro publicado na revista britânica The Lancet, quanto maior a duração da amamentação, maiores são o quociente de inteligência (QI), os anos de escolaridade e a renda na vida adulta. Pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (RS) registraram as informações de aleitamento materno de 5.914 bebês nascidos na cidade em 1982. Aos 30 anos de idade, estudou-se o QI, o nível de escolaridade e a renda dos participantes, que a esta altura tinham se tornado 3.493 voluntários aptos. Na análise dos resultados, os participantes que tinham sido amamentados por mais de 12 meses apresentaram maior quociente de inteligência, mais anos de escolaridade e maior renda do que aqueles amamentados durante menos de um mês. Os dados apresentados apontam que o aleitamento materno tem consequências, também, na vida adulta.