Segundo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil registrou redução da desigualdade de renda e social a partir de 2004. Para a economista da Fundação Perseu Abramo, Ana Luiza Matos de Oliveira, "desde 2004 houve uma geração de emprego muito importante, melhorias no mercado de trabalho, aumento do salário mínimo e o bolsa família, que contribuiu para isto". O problema é que a desigualdade de renda na América Latina ainda é a mais alta do mundo. O maior desafio nesse sentido, segundo Oliveira, é que o acesso a bens públicos não tem melhorado na mesma magnitude de que tem caído a desigualdade e a pobreza no país.