Menos de 15 dias após ser assaltado, um correspondente Bradesco instalado em uma loja na Praça Armindo Azevedo voltou a sofrer com a ação de criminosos na manhã desta quinta-feira (19), mas o que seria o nono em menos de dois anos, foi frustrado. Em entrevista ao site Brumado Notícias, o proprietário do estabelecimento, Júnior Bonfim, disse que as atendentes perceberam o momento em que um dos assaltantes, com o capacete, entrou no local e rapidamente fecharam o guichê com a porta de ferro. Segundo as funcionárias, o assaltante estava com arma de fogo em punho e com uma sacola vermelha onde seria depositado o dinheiro do roubo, além de estar acompanhado de um comparsa. Não conformado com a porta fechada, o bandido deu um soco que quebrou o vidro e lhe causou um ferimento na mão, deixando rastros de sangue no local. As imagens do circuito de segurança mostram uma mulher tentando sair da loja no momento do assalto, mas o bandido a arrastou pelo cabelo em plena praça pública e a jogou no chão obrigando-a a retornar para o interior do estabelecimento.
Com muita violência, mas sem êxito no assalto, os marginais fugiram na mesma motocicleta modelo Honda de cor branca. O empresário fez seu desabafo culpando o Estado por não aparelhar e aumentar o efetivo da polícia pelo interior: “A Bahia hoje é um estado completamente abandonado na questão da segurança pública. Me sinto (sic) angustiado vendo a Bahia, berço da cultura nacional, onde se implantou as primeiras faculdades do Brasil, viver esse drama na falta de segurança. No modo pejorativo da coisa a faculdade do crime está imperando no Estado que se aponta entre os primeiros no ranque da violência pelo país”, disse o empresário.