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19/Jan/2015 - 17h30

Cirurgia para retirada de mamas cresce 50% no Brasil

Cirurgia para retirada de mamas cresce 50% no Brasil Foto: Reprodução

A mastectomia é uma cirurgia para retirada total ou parcial da mama que visa minimizar os riscos de desenvolver um câncer de mama em até 95%. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre mulheres. A procura pela cirurgia preventiva de alto risco aumentou em 50% no país após a realização da cirurgia, em maio de 2013, da atriz Angelina Jollie. A artista descobriu uma mutação genética que a tornava propensa com 87% de chances a desenvolver um câncer de mama e ovário e decidiu retirar as mamas a fim de prevenir o surgimento da doença. Clécio Lucena, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia MG, explica que a cirurgia não é liberada para qualquer pessoa. Segundo ele, o diagnóstico é minucioso e a autorização para a cirurgia só é liberada nos casos que realmente requerem essa intervenção. O exame realizado para a detecção das chances de desenvolvimento dos tumores custa cerca de R$ 7 mil no Brasil e só é indicado para pacientes que tenham um risco elevado de câncer de mama como, por exemplo, mulheres que já tiveram essa doença ou com histórico familiar preocupante. Mesmo com a realização da cirurgia, as chances de desenvolverem o câncer de mama não são eliminadas totalmente porque fica um pouco de tecido sob a pele que deve ser preservado para garantir a irrigação. Além disso, os riscos desse procedimento são perda da sensibilidade, necrose da pele e infecção.

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