Os trabalhadores do comércio da cidade de Brumado estão insatisfeitos com uma cobrança imposta pelo sindicato que representa a categoria. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Clécio Brito destacou que está consciente da importância do sindicato para defesa dos interesses dos trabalhadores e a sua queixa está relacionada especialmente à falta de transparência do órgão diante da cobrança de uma taxa de R$ 38. “A minha queixa é a falta de transparência sobre a questão dessa taxa de R$ 38, que veio abatendo na nossa folha de pagamento”, disse. Clécio afirmou que, antes, o sindicato proporcionava para a classe a possibilidade de se opor a esse tipo de situação, porém, dessa vez, a entidade agiu sem sequer consultar os trabalhadores. “Eles resolveram o que seria melhor, mas ninguém pode falar o que é melhor para um colaborador. Quem trabalha somos nós”, criticou. Brito desconhece a realização de uma assembleia, consulta ou comunicado aos trabalhadores informando sobre a cobrança. “Fomos surpreendidos por essa taxa de R$ 38. Parece pouco, mas é muito”, apontou. Para o trabalhador, a atitude do sindicato retirou o direito da classe de se opor à taxação. “Não quero que seja cobrado esses R$ 38. Quero meu dinheiro de volta, vou correr atrás. Não autorizei essa cobrança. Faltou transparência”, reiterou.