O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é celebrado em 21 de janeiro. A Ialorixá Patrícia de Oyá, que atua em um terreiro localizado na Lagoa do Arroz, em Brumado, destacou que o tema é discutido todos os anos, dia após dia, sem nenhuma modificação. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, ela disse que a intolerância religiosa traz inúmeros transtornos para as religiões de origem africana. “Há um tabu muito grande e as pessoas não conseguem respeitar a religião alheia, no caso o candomblé”, frisou. Segundo a mãe de santo, descendente de negros e escravos, as religiões de matrizes africanas são alvo de muitos ataques e preconceitos, principalmente das religiões cristãs. “As pessoas de outras religiões acreditam que o candomblé cultua o diabo e coisas erradas. Os cristãos não entendem que existem divindades que têm o poder de nos transformar em seres humanos melhores”, acrescentou.