O Hospital Geral de Guanambi (HGG) tem sido alvo de inúmeras denúncias de superlotação e negligência médica. Muitos pacientes de outras cidades relatam dificuldades e demora no atendimento na unidade. Segundo informou o radialista Mário Filho do Radar Guanambi, na 96 FM, uma mulher que não quis se identificar afirmou que o pai pode morrer a qualquer momento no local por falta do socorro adequado. Ela chegou na unidade de saúde na última semana, às 13h30, acompanhando o pai. A triagem foi feita às 14h45 e o paciente ainda teve de aguardar mais 1h20 para o atendimento médico. Depois disso, passaram-se mais 40 minutos até ele ser medicado. “Entre a chegado do meu pai até receber a medicação tivemos que esperar mais de 3h. Isso é um absurdo”, disse. Além disso, uma médica da unidade e o próprio HGG foram acionados na justiça por possível negligência médica. Isso porque o paciente identificado como José Teixeira, conhecido como Zé do Suruá faleceu em casa após uma médica plantonista dar alta a ele. Cardiopata, o idoso esteve no hospital com todos os sinais que caracterizariam o início de um infarto. Mesmo assim, segundo familiares, a profissional liberou o paciente sem realizar os procedimentos necessários ao caso. Imagens registradas dentro do hospital mostram pacientes espalhados nos corredores, em macas muito próximas umas das outras.