As ações da equipe de Agrotóxicos II, que fiscaliza o comércio de agroquímicos durante a 50ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco, que está acontecendo em Guanambi, encontrou problemas antigos no segundo dia de atuação. De acordo com a coordenadora da equipe, a fiscal do Crea-BA Rita Beatriz Trinchão, depois de 10 anos foram encontrados maiores desafios, como agrotóxicos expostos em prateleiras, vendedores manuseando produtos sem Equipamento de Proteção Individual (EPI), depósitos que armazena venenos e ração animal, loja sem local de armazenamento e até uma copa com produtos alimentícios instalada dentro do depósito. O objetivo do trabalho da equipe de Agrotóxicos II é mitigar os danos à saúde tanto de quem manuseia como também de quem compra e utiliza o produto na lavoura. Serão fiscalizados 24 pontos de interesse, sendo 16 em Guanambi e 8 em municípios da região. “Nossa expectativa é orientar as pessoas a trabalharem de forma mais segura, afinal, agrotóxicos matam”, disse Trinchão. A equipe Agrotóxicos II é composta por representantes do Crea-BA, Adab, Ministério Público e CIPA Lençóis.