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29/Ago/2024 - 12h30

Bahia tem aumento recorde de empresas formais, aponta IBGE

Bahia tem aumento recorde de empresas formais, aponta IBGE

Um levantamento divulgado pelo IBGE mostra que de 2021 para 2022 houve um aumento de 14,8% na quantidade de empresas formais de serviços não financeiros atuando na Bahia, chegando ao maior número no quesito nos 16 anos registrados pelo instituto. Os dados fazem parte da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2022, divulgada nesta quarta-feira (28).  A Bahia aparece na pesquisa como o oitavo estado com mais empresas formais de serviços no país, e o primeiro na região Norte-Nordeste. A pesquisa, realizada desde 2007, analisa empresas formalmente oficializadas, ou seja, que possuem o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Em 2022, juntamente com o crescimento no número de empresas, a Bahia bateu recorde no número de trabalhadores nestas instituições, que chegou a 580.819 pela primeira vez. A Bahia detém a sétima posição na listagem de estados com mais pessoas empregadas em empresas formais, posição mantida desde o censo anterior. As quedas de trabalhadores empregados foram mais sentidas nos setores de armazenagem e serviços auxiliares aos transportes. Os setores que mais cresceram nesse período foram os de serviços profissionais e administrativos, que receberam 145.942 novas empresas, e de transporte rodoviário, que aumentaram em 1.238. Hoje, é o de transporte o que mais emprega, com 80.368 trabalhadores. Juntos, esses setores formam um terço de toda a receita bruta de empresas formais da Bahia, calculando R$ 29,857 bilhões. Por outro lado, empresas de serviços complementares - seleção, agenciamento e locação de mão de obra; agências de viagens e operadoras de turismo; serviços de vigilância, segurança e transporte de valores; serviços diversos prestados às empresas - foram as que mais aumentaram em número, com 5.248 novas empresas. No mesmo período, as quedas em números de empresas se destacaram nos campos de manutenção e reparação, e serviços de informação e comunicação. Com o aumento empresarial, a Bahia voltou ao cenário da receita bruta dos serviços nordestinos, após estar em queda desde a chegada da pandemia de Covid-19. Foi o segundo maior aumento da participação baiana na história dos registros do IBGE, perdendo apenas para o ano de 2013. A receita bruta da Bahia ficou em R$ 90,193 bilhões, crescendo em 31,8% em relação a 2021. Esse foi o quarto maior percentual entre os estados brasileiros. O ranking empresarial nacional é liderado por São Paulo, que em 2022 contava com 598.310 empresas, em uma disparidade imensa em relação a Minas Gerais, que ocupava o segundo lugar com 174.101. Em âmbito nacional, a receita bruta de empresas formais de serviços foi de R$ 622,511 bilhões, configurando um salto de 26,5%, e alta em todas as unidades federativas.

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