Em Guanambi, o veterinário e presidente do Centro de Controle de Natalidade, Dácio Plácido, falou ao site Achei Sudoeste sobre a onda de envenenamento que já matou dezenas de animais na cidade. Plácido relatou que a situação é grave e ele também teve o seu cachorro de estimação envenenado. “Estávamos viajando e, quando chegamos, me deparei com meu animal, um cachorrinho da raça Spitz Alemão, em quadro convulsivo, característico de intoxicação por chumbinho. Era um animal domesticado, de pequeno porte, que meu filho de dois anos brincava. É revoltante”, contou. Um pedaço de pão foi jogado no quintal da residência da família com o chumbinho. Plácido alertou que esse o crime tem acontecido constantemente na cidade. Para se ter uma ideia, na semana passada, cerca de 30 cães e gatos foram envenenados no Instituto Federal Baiano (IF Baiano), para onde animais errantes são levados após serem resgatados das ruas. O trabalho de castração e vacinação desses animais é feito de forma intermitente há cinco anos na unidade. O veterinário ressaltou que os animais têm direitos e leis que asseguram estes. “Você não é obrigado a gostar do animal, mas tem o dever de respeitar o direito dele. Só uma pessoa sem escrúpulos, um marginal, faz um negócio desse, envenenar um animal. Digno de todo tipo de adjetivo ruim. É crime e isso precisa ser punido, combatido”, apontou.