Com sede em Brumado, a RHI Magnesita enfrenta um problema iminente devido à possível desativação do trecho ferroviário Minas-Bahia, pertencente à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). As informações são do Bahia Econômica. A rota, fundamental para o transporte da matéria-prima da Magnesita originária de Brumado, pode ser desativada pela VLI Multimodal SA, atual detentora da concessão da FCA, caso seja considerada “economicamente desfavorável”. A mineradora, que transporta cerca de 250 mil toneladas de material por ano nas rotas Brumado-Aratu e Brumado-Contagem, teme que a desativação da ferrovia a obrigue a recorrer ao transporte rodoviário, o que acarretaria diversos problemas. Entre os principais, estão o aumento dos custos operacionais, redução da agilidade e disponibilidade da matéria-prima, riscos à segurança e impactos ambientais. Além disso, a desativação da ferrovia também representaria um duro golpe para a economia de Brumado e da região, visto que a Magnesita é uma das principais empregadoras da cidade e a mudança poderia levar à perda de centenas de empregos diretos e indiretos. Diante dos riscos iminentes, a Magnesita, o Governo de Minas Gerais e outras entidades se mobilizaram para tentar salvar o trecho ferroviário Minas-Bahia. A empresa já se reuniu com representantes do Ministério dos Transportes e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais para discutir alternativas.