Clima esquentou na sessão do legislativo da última segunda-feira (27). (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias). Durante a sessão legislativa da última segunda-feira (27), os vereadores de Brumado discutiram e os ânimos ficaram bastante exaltados por conta de um requerimento de autoria dos vereadores Édio Pereira (PCdoB), Agno Meira (PCdoB) e Liu Vasconcelos (PCdoB), que solicitaram a presença da presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSEMB), Conceição Machado, para prestar esclarecimentos acerca das negociações com a administração municipal quanto ao reajuste salarial dos professores. Contra o requerimento, o vereador José Carlos do Reis (PDT), líder do prefeito na Câmara, considerou a solicitação precipitada, vez que ainda não há um entendimento entre os servidores e a administração sobre o assunto. Já o vereador Castilho Viana (PSB) disse que prefere não atropelar o processo e deixar que a classe chegue a uma concordância ou não com a administração. Mais exaltado, o vereador Márcio Moreira (PSB) declarou que o assunto já havia se tornado uma briga particular entre sindicatos.
Decidido em votar a favor da proposta, o vereador Romar Pereira (PSB), foi pressionado a tentar mudar o voto pelos colegas de bancada. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias). Indignados com a reprovação, a vereadora Liu Vasconcelos e os demais parlamentares da bancada de oposição pediram transparência do executivo municipal e ainda acusaram os vereadores da base do prefeito de estarem tendo fórum privilegiado de informações. O situacionista Romar Pereira (PSB) que inicialmente estava favorável ao requerimento, foi pressionado pelos colegas a mudar de opinião. Pereira ainda chegou a abandonar a bancada, mas foi contido pelo presidente Alessandro Lôbo (PSL) e pelo vereador Weliton Lopes (PR). Vendo que com um voto contrário o requerimento seria aprovado, a bancada de situação optou por obstruir a votação. Após a sessão, o vereador Romar conversou com o Brumado Notícias e enfatizou que foi pressionado pelos colegas a mudar seu voto. “Estava sendo pressionado a votar contra, mas eu já havia dito que votaria a favor e não iria voltar a minha palavra”, destacou o parlamentar. A vereadora Liu Vasconcelos reafirmou que está sofrendo perseguição por parte do líder do prefeito no legislativo. “É uma perseguição, pois desde o início do meu mandato ele vem votando contra meus requerimentos e indicações, e hoje ele influenciou a bancada de situação a votar contra o meu requerimento”, desabafou.
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