O segundo caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) na Bahia foi confirmado nesta quinta-feira (15), pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Os dois casos foram identificados em aves silvestres. As informações são do G1. Existem pelo menos 32 focos da IAAp no Brasil e todos são em aves silvestres. No país, não há casos de gripe aviária em aves de granja, ou seja, animais voltados para a alimentação. Por isso, a produção comercial segue livre de doença. De acordo com o MAPA, o caso foi confirmado na cidade de Prado, no sul da Bahia, no dia 13 de junho. Cerca de uma semana antes, o primeiro caso foi confirmado em Caravelas, a 50 quilômetros de Prado, também no extremo sul do estado. Em ambos os casos, a IAAP foi confirmada em aves silvestres da espécie Trinta-réisreal e, nos locais onde elas foram encontradas, não existem estabelecimentos avícolas próximos. Em maio, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde - CIEVS - da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia emitiu para os municípios, um comunicado de risco com assunto “emergência zoossanitária” por causa da gripe aviária. O documento foi divulgado após o Ministério da Agricultura e Pecuária declarar estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, por 180 dias, por causa da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil. Além da Bahia, outros estados identificaram o vírus em aves silvestres, como o Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo o Governo Federal, o status sanitário do Brasil e da Bahia continuam como Livre de IAAP perante a Organização Mundial de Saúde Animal.