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01/Jun/2023 - 09h00

Presidente Jânio Quadros: Crianças não vão à escola por falta de monitor no transporte escolar

Presidente Jânio Quadros: Crianças não vão à escola por falta de monitor no transporte escolar Foto: Dalvan Nascimento/Achei Sudoeste

Na cidade de Presidente Jânio Quadros, a 98 km de Brumado, pais de alunos estão proibindo os filhos de irem para escola por falta de monitores nos veículos do transporte escolar. O problema persiste desde o ano passado. Ao site Achei Sudoeste, Dalvan Souza Nascimento, que é pai de aluno, disse que a Secretaria Municipal de Educação prometeu que a situação seria resolvida e os monitores contratados, porém, o meio do ano letivo está se aproximando e o problema continua. Crianças de 4 e 7 anos são transportadas nos veículos sem qualquer supervisão. Segundo Dalvan, o motorista do ônibus já disse aos pais que não se responsabiliza por incidentes envolvendo os alunos no caso de uma freada brusca ou outro tipo de ocorrência. Nascimento denunciou que, além da ausência do monitor, os ônibus trafegam com capacidade superior a lotação, visto que transportam funcionários da prefeitura. “Os ônibus não possuem cinto, vai criança no colo de criança. Os mais velhos que cuidam dos menores. Tem hora que vai criança em pé porque os ônibus também carregam funcionários da prefeitura. O ônibus vai acima da lotação”, afirmou. Vale salientar que os servidores são transportados com autorização da própria gestão. Pais de alunos denunciaram o Município ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), mas ainda não há uma resposta. “A prefeitura fala que é perseguição política, que vão resolver o problema, mas até agora nada. Já estamos na metade do ano, vamos esperar até quando?”, questionou Dalvan. De acordo com Nascimento, os veículos não possuem cinto de segurança e os pequenos são supervisionados apenas pelos mais velhos. Em nota, a Secretaria de Educação do Município respondeu que são mais de 30 solicitações para monitoria protocoladas e o Município não tem condições de assumir a despesa, avaliada em um aumento de quase R$ 20 mil na folha de pagamento. “É importante salientar que não é obrigatória a matrícula das crianças menores de 4 anos, além de o fato dos pais terem assinado documento assumindo a responsabilidade de levarem as crianças até a creche”, escreveu.

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