Durante a pandemia, os valores pagos pelo quilo de latas de alumínio, garrafa pet, papel, papelão e cobre subiram bastante na Bahia. Em Brumado, entre 2021 e 2022, o quilo do alumínio chegou a custar R$ 7. Atualmente, o quilo da latinha pode ser vendido por R$ 5. Trabalhando no setor há oito anos, o reciclador Carlos Agra disse que, para reunir um quilo de alumínio, são necessárias 75 latas. Ou seja, para um trabalhador conseguir acumular um salário mínimo tem de catar, pelo preço médio, um total de 350 kg ou cerca de 26.250 latas. Agra ainda destacou que os próprios comerciantes e pessoas comuns estão guardando o material para revender e fazer uma renda extra. Com isso, a matéria prima tem desaparecido do mercado para os catadores.