Achei Sudoeste
Achei Sudoeste
22/Ago/2022 - 10h30

Levantamento mostra que ataques cibernéticos no Brasil cresceram 94%

Levantamento mostra que ataques cibernéticos no Brasil cresceram 94% Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

O Brasil registrou no primeiro semestre de 2022, 31,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos a empresas. O número é 94% superior na comparação com o primeiro semestre do ano passado, quando foram 16,2 bilhões de registros. De acordo com a CNN, os dados pertencem a um levantamento da Fortnite, empresa de soluções em segurança cibernética. O estudo foi realizado pelo laboratório de inteligência e ameaças, FortiGuard Labs. Considerando a América Latina, o país fica atrás apenas do México, que teve 85 bilhões de tentativas. Seguindo a lista, aparece a Colômbia, com 6,3 bilhões de ataques e, em quarto lugar, o Peru, com 5,2 bilhões. Segundo Alexandre Bonatti, diretor da Fortnite, uma das justificativas para que haja tantos ataques no país é o baixo investimento em cibersegurança no Brasil. “O cenário começou a mudar após a pandemia, mas ainda corresponde a 10% de investimentos totais em tecnologia. Em outros países, as empresas destinam cerca de 25% a 30% em tecnologia para cibersegurança”. No Brasil, aprovada pelo Decreto nº 9.637/2018, a Política Nacional de Segurança da Informação (PNSI) abrange segurança cibernética, defesa cibernética, segurança física e a proteção de dados organizacionais. Essa política é implementada por intermédio da Estratégia Nacional de Segurança da Informação (ENSI) e pelos planos nacionais. O levantamento da Fortnite demonstra outra preocupação: golpes mais sofisticados, como o ransomware. “É um tipo de malware para sequestro de dados, caracterizado pelo pedido de resgate por parte dos criminosos. Os dados da vítima são criptografados e usados como refém. Para recuperar o acesso, a empresa tem que pagar a quantidade que os criminosos pedem”, explica Bonatti. Normalmente, quando um hacker consegue esse acesso, o pedido feito à vítima é para que haja pagamento de resgate com criptomoedas. Isso traz dificuldades para polícia rastrear a ação dos criminosos.

Comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Achei Sudoeste. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.



Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.



Deixe seu comentário

Mais notícias

Arquivo