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13/Abr/2022 - 11h00

Dois Júris Populares serão realizados neste mês de abril na Comarca de Brumado

Dois Júris Populares serão realizados neste mês de abril na Comarca de Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

No dia 18 de abril, o réu Darlan de Oliveira Santos Junior, conhecido como Júnior, irá a Júri Popular na Comarca de Brumado denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil e por recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima Samuel da Silva Lobo. De acordo com os autos, na noite de 17 de junho de 2017, durante festa de São João no Bairro Baraúnas, em Brumado, a vítima cuidava de um estacionamento, momento em que o acusado chegou acompanhado de duas mulheres. Estas foram advertidas por Samuel de que não poderia urinar atrás de um automóvel, pois havia banheiros químicos nas proximidades. Houve breve discussão, tendo a vítima retornado para o local da festa. Na madrugada, porém, Darlan voltou ao estacionamento e efetuou diversos disparos de arma de fogo contra Samuel, que morreu dois dias depois no Hospital Municipal em virtude de politraumatismo. Darlan fugiu do local dos fatos, sendo preso em 05/10/2021 em cumprimento de mandado de prisão. Já no dia 28 de abril, será a vez de César Paulo de Morais Ribeiro, apelidado “Cezar de Lim”, ir a julgamento denunciado por homicídio qualificado por motivo torpe e dissimulação - recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima Sidney Vasconcelos Meira, e por ameaça em relação a Luciana Leite Teixeira. Consta que na madrugada de 19 de junho de 2017, o acusado Cézar Paulo telefonou para seu funcionário Sidney, apelidado “Camarão”, determinando que ele lhe encontrasse no Bairro Apertado do Morro, em Brumado, ao argumento de que seria para receber cigarros (contrabandeados), como forma de pagamento de dívida. De motocicleta e em companhia da esposa, a vítima foi surpreendida pelo acusado, que estava armado. Após deixar Luciana em casa, os acusados levaram Sidney para a Fazenda Mira Estrela, pertencente ao sogro de Cézar, onde, segundo a denúncia, executaram a vítima com disparo de arma de fogo na cabeça. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o juiz Genivaldo Alves Guimarães explicou que foram priorizados os julgamentos dos crimes dolosos contra a vida. Para ele, os resultados são variáveis, visto que dependem da capitulação dada aos fatos e da atuação da defesa e do Ministério Público Estadual (MPE). “Os resultados são bem variáveis e, inclusive, alguns surpreendem a todos. O importante é dar prioridade aos processos porque os crimes dolosos contra a vida são delitos graves e que merecem uma resposta célere, independente do resultado”, destacou. O magistrado adiantou que também irá se deslocar ao município de Aracatu para a realização de júris populares. 

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