Na Bahia, a Petrobrás vendeu uma de suas refinarias e a privatização do serviço impactou na alta do combustível no estado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Alberto Costa, vice-presidente do Sindicato dos Combustíveis no Estado da Bahia, explicou que a refinaria passou a trabalhar com paridade internacional, ou seja, levando em conta as oscilações do mercado estrangeiro para o estabelecimento de novas e constantes precificações. “Essas precificações podem ser para baixo ou para cima, mas, infelizmente, em razão do momento vivido em todo mundo e da pressão vivida em decorrência da Guerra na Ucrânia, os patamares dos preços das commodities foram elevados e gerado impactos bem consideráveis na Bahia, principalmente nos meses de fevereiro e março”, afirmou. Costa ainda esclareceu que, hoje, a Petrobras não tem condições de abastecer o mercado interno sozinha e precisa do produto de fora. Essa realidade, segundo frisou, tende a se espalhar para outros estados do país e as oscilações no valor do combustível no mercado internacional irão impactar, cada vez mais, no mercado interno. “Vemos com bastante preocupação esse momento e estamos bem atentos”, pontuou.